Quando nos conhecemos não foi simpatia à primeira vista mas passado pouco tempo tudo mudou e... ainda bem! Só fiquei a ganhar.
Fiquei a ganhar por te ter conhecido, pela amizade, pela cumplicidade que então se iniciou.
Confissões, desabafos, meditações, segredos partilhados, viagens e aventuras, desacordos, choros, saídas, telenovelas, “cafézinhos e filminhos”, incentivos, conselhos, silêncios confortáveis...
Foi Macau que cruzou os nossos caminhos, foi em Macau que nasceu esta amizade. E as únicas e verdadeiras amizades que aqui nascem, só quem vem sem ninguém é que sabe o cariz especial que elas revestem. Somos amigos e família, a nossa família de Macau.
Ainda no momento da despedida mostraste porque és especial... ficaste.
“Eu quero ir minha gente
Eu não sou daqui
Eu não tenho nada, nada”
(...)
“Eu já vou-me embora, minha gente,
Eu não sou daqui,
Eu não tenho nada, nada
Quero ver Irene rir,
Quero ver Irene dar sua risada!”
“Irene” de Caetano Veloso in “Vinicius de Moraes Con Maria Creuza y Toquinho”
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