quarta-feira, agosto 02, 2006

Se ao menos aprendêssemos a abrandar o passo. A chegar aos sítios devagar. Sem tropeços nem burburinhos. Sem desejos de âncora, sem vontade de encontrar. Sem promessas, nem desejos. Nós, connosco, nós apenas, nós na quietude das margens do outro porto interior, embargados nas relações comerciais. E que os outros fossem por nós. E que não andássemos a abraçar, loucos a querer que o ar se firme entre os braços. Estéreis de irmãos e irmãs, sossegados. Apenas sossegados.
Chegariam os nós e os laços perenes?
Aprisionávamo-nos de cativos que ficássemos e não pelo vão sorriso.
E talvez nos pudéssemos perdoar.
Uns aos outros.

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