quinta-feira, outubro 19, 2006

VIVER E APRENDER...



Cada vez mais, e todos os dias apercebo-me como somos todos tão diferentes e que é fabuloso o facto de todos sermos feitos da mesma “massa” de todos termos sangue a correr nas veias, de todos sermos seres pensantes, de termos sentimentos, de sermos livres, autónomos mas ainda assim somos todos diferentes!
Que maravilha é poder afirmar que somos livres de pensar pela nossa cabeça ainda que possamos ser ou sentir que somos influenciados. (Como alguém dizia a raiz do pensamento essa não há machado que seja capaz de cortar.)
A maior mesquinhez é a de espírito, é não ver para além do próprio mundo, é não reconhecer que as nossas condutas, e até os nossos valores não são os mesmos para o Outro ao nosso lado.
Num local dado à má língua, à intromissão fácil na vida alheia, a desfiar a “desgraça” alheia, como em qualquer outro lugar pequeno, é fácil julgar mas antes de julgar devíamos ter a humildade de nos colocarmos nos sapatos do outro e olhar com olhos de ver o nosso mundinho e pensar que amanhã podemos ser nós os julgados...Calha a todos!!
E tentar não ter a pretensão que sabemos tudo, acerca de tudo.

(...)
“Podíamos saber um pouco mais
Da vida. Talvez não precisássemos de viver
Tanto, quando só o que é preciso é saber
Que temos de viver.

Podíamos saber um pouco mais
Do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
De amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
Amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
Sabemos do amor.”

"Princípios" de Nuno Júdice

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