segunda-feira, julho 03, 2006

SIMPLES ELOGIO AO AMOR

Confesso que me apetece dissertar sobre algo que me enche o peito. Enche-me o peito este sentimento que se chama Amor. E estou a pensar no Amor entre duas pessoas que não têm o mesmo sangue, que não são da mesma família, que não têm laços de sangue nem de afinidade, que têm origens diferentes, educações diferentes, percursos diferentes. Enfim, tudo, à partida diferente... Mas algo aparece, algo surge inesperadamente... Essas pessoas encontram-se, conhecem-se, trocam duas ou três palavras, e falam a mesma língua... Um momento, um encontro inesperado, um olhar vago, um beijo... e as suas vidas mudaram. Mudaram para sempre. Podiam ter ficado onde estavam, como estavam, mas escolheram. Depois continuaram e ainda assim podiam ter escolhido um outro caminho, uma outra forma de seguir as suas vidas, mas mantiveram-se juntos, ao lado um do outro. Perto sempre de perto, ainda que nem sempre de forma evidente, mas sempre estiveram lá, desde o início, ao lado um do outro, sem precisarem, porque querem, por sentirem... por sentirem algo que os unia, que os chamava um para o pé do outro. Uma presença invisível, uma voz que ambos ouviam como um sussurrar das profundezas dos seus seres. Primeiro uma voz tímida, quase a medo, que se fazia ouvir para seguir, depois cada vez mais alto, com cada vez mais força, que gritava para sair para poder dizer ao mundo que estava presente, que crescia dia a dia. Até que saiu.
Saiu, cresceu, está a crescer. Cada vez mais. Essa voz tem um nome, um nome que é universalmente conhecido. É o Amor que une duas pessoas que não são nada, absolutamente nada um ao outro, que nada devem um ao outro, que não têm obrigações um para com um outro, simplesmente gostam. Sem entenderem por vezes porquê!! Amam-se, querem estar juntos, querem sentir o calor um do outro, o cheiro um do outro, a voz um do outro ou simplesmente, muito simplesmente a companhia um do outro.
As vidas dessas duas pessoas passou a ser uma montanha russa de emoções, uma montanha russa de sentimentos, de acontecimentos, um sem parar de acontecimentos...
Uns bons, muito bons, uns menos bons, maus. Mas eles continuam. Continuam a navegar no seu barquito frágil num mar de adversidades que é o mundo, que é a vida, que são também os seus dois mundos, os seus dois pequenos mundos. Com o seu pequeno barco eles esperam conseguir chegar a um porto seguro. A um porto de cada vez, a cada etapa das suas vidas mas sempre dentro do seu pequeno barco, juntos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ahhhh... O Amor é lindo!
Muitos beijos minha AMIGA