«(...) Qualquer homem que invente uma nova imbecilidade recebe salvas de palmas e torna-se o dono da verdade; para as grandes massas, ele é o bom ideal da humanidade. Dê um giro pelos últimos mil anos da História e descobrirá que 90% dos ídolos populares do mundo – não me refiro aos heróis de pequenas seitas, mas a ídolos mundialmente populares – não passaram de casos baratos de nonsense. Tem sido assim em política, religião e em qualquer outro departamento do pensamento humano. Mesmo tais casos já enfrentaram alguma oposição, uma vez ou outra, de críticos que os denunciaram como charlatães e os refutaram assim que abriam a boca. Mas, ao lado de cada um deles, havia a titânica força da credulidade humana, e isto bastava para destruir os seus inimigos e estabelecer a sua imortalidade.»
Henry Mencken, in 'O Livro dos Insultos (1920)'
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