A vida parece-me agora um jogo de futebol...e eu que julgava não gostar de bola, dou por mim tantas vezes a jogar a vida como um derby - às vezes ganho e festejo qual adepto ferrenho, outras perco e choro como se não houvesse amanhã...
E é isto mesmo: ganha-se e perde-se...todos os dias. A questão está em saber jogar com alegria, desportivismo, como se estivessemos eternamente num clube amador! O futebol amador está para a primeira liga, como o teatro universitário para o profissional - onde, ali, é permitido falhar e, se for caso disso, conseguimos rir-nos de nós mesmos; aqui, os erros embora perdoáveis serão incontornavelmente indeléveis...
Que a minha vida seja, por isso, de hoje em diante, esse limiar constante entre a idade adulta e a adolescência, essa charneira frágil entre o real e o imaginário!
Que o meu palco possa ser o das "casas do povo" ou centros recreativos de bairro e o meu estádio, as mais das vezes, o campo pelado!
O apito do árbitro já soou, mas o jogo ainda agora começou.
O esférico rola reluzente sob o sol.
O público está ao rubro.
A sorte está, pois, uma vez mais lançada e que ganhe o melhor: Vida-0; Eu-0
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